O que é “Saúde Pervasiva”?
Definição de pervasivo: algo que tem a tendência de se espalhar de forma natural ou espontânea, que se alastra por todas as partes de algo.
Frequentemente, o termo é relacionado à ideia de algo ruim, que não queremos que se espalhe, como problema pervasivo, odor pervasivo, corrupção pervasiva. Porém, a ideia de algo que se espalha de forma eficiente e completa pode ser associada a coisas positivas, como tranquilidade pervasiva, justiça pervasiva, e, claro, saúde pervasiva.
Onde surgiu esse termo?
Difícil precisar onde surgiu ou quem cunhou o termo saúde pervasiva ao explicar processos de saúde. A “Apervita”, dona do domínio www.pervasive-health.com, é uma empresa que oferece soluções integradas de gestão da cadeia de valor de saúde, conectando soluções de pagamento, gestão de demandas e fluxos clínicos, detentora de vários prêmios recentes por inovação.
Paralelamente, em 2014 a Springer London lançou o livro de autoria de Holtzinger, Ziefle e Rökler: “Pervasive Health – State of the Art and Beyond”, provendo uma interessante introdução ao mundo da saúde pervasiva. Ao dissertar sobre sensores, wearables e outros hardwares, sua conexão com softwares e estruturas de serviço de saúde, o livro toca em um aspecto muito importante: que é o serviço focado no paciente.

Foco no paciente
Nessa mesma linha, a HIMSS em seu recente manual: “Digital Health:
A Framework for Healthcare Transformation”, ressalta que o empoderamento do paciente é algo mal endereçado pelas estruturas e processos tradicionais de saúde, uma vez que eles são focados em tratar a doença, informar os profissionais de saúde de forma reativa, após a concretização de um evento adverso, e mesmo quando isso ocorre, os dados não são conectados (“interoperáveis”).
Dispositivos de uso pessoal (wearables)
Nessa mesma lógica, entram os já populares “wearables”, “smartwatches”, “oxímetros de dedo”, etc. A ideia de que eles trazem mais segurança e conforto ao paciente é bastante controversa.
Nós da Philo Care, consideramos que a utilização isolada deles, sem o devido acompanhamento médico e de profissionais de saúde, pode ser contra producente.

Diariamente surgem novidades capazes de medir dados de saúde. Desde os já tradicionais sono, exercício e frequência cardíaca; até dados mais sofisticados como oxigenação sanguínea, pressão arterial e ECG.
O grande problema é a discrepância entre fartura de dados e dificuldade de interpretação. Equívocos de interpretação geram stress desnecessário e até risco de “falso positivo” ou “falso negativo”.
No caso do falso positivo, o paciente pode ficar extremamente estressado, ou buscar a auto medicação, ambos preocupantes. O caso do falso negativo pode ser ainda mais perigoso, pois ao sentir desconforto e recorrer ao wearable para verificar algum indicador (oximetria, pressão arterial, frequência cardíaca, ECG, etc), uma interpretação errada ou mesmo baixa precisão do wearable, pode fazer com que o usuário deixe de procurar ajuda médica em tempo hábil.
Metáfora
Nós da Philo Care entendemos que o conceito da “Saúde Pervasiva” pode ser comparado com o sistema circulatório humano. O sangue circula por todos os vasos, num sistema perfeitamente integrado, alimentando e sendo alimentado pelos órgãos ao longo do caminho, retornando ao seu ponto de partida para mais um ciclo.
Imaginamos que nossa saúde deveria ser como nosso sangue, por outro lado, os entes que alimentam e consomem informações da nossa saúde, como histórico médico, wearables, família, cuidadores, enfermeiros, médicos, clínicas e hospitais; deveriam se comportar como pulmão, fígado, rins, interagindo e trocando informações ao longo do percurso. O paciente seria o cérebro: consciente de todo o processo e no controle da situação.
Nesse sentido, a interoperabilidade seria representada pelos vasos sanguíneos. Sem eles, o sangue se perderia e não completaria um ciclo perfeito, retornando ao ponto de partida. Com a nossa saúde acontece o mesmo. Sem saúde pervasiva, coletamos dados dos nossos smartwatches sem conseguir interpretá-los, passamos por dezenas de entes de saúde (exames, clínicas, consultas, alergias, tipo sanguíneo, ocorrências de saúde, prescrição medicamentosa, etc) mas esses entes “não se conversam”, resultando em informação fragmentada, tratamentos ineficientes, caros e que não funcionam de forma integrada.

O que faltou?
Você já percebeu que faltou um órgão. Deixe a Philo Care ser o coração da sua saúde pervasiva. Queremos organizar suas informações de saúde de forma conectada, interoperável, mantendo você no controle, mas ao mesmo tempo, família e profissionais de saúde informados em tempo real.
Não é ficção científica, é hoje, é agora.
Vem pra Philo Care!
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