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Terminou a Sindemia?

Fórmulas comprovadas

Diante de um cenário científico inédito, como é o caso de um novo vírus que atinge escala global, é natural que a comunidade científica recorra a remédios secularmente conhecidos, como o distanciamento social, para redução da velocidade de contágio.


Chegou a vacina

A vacina chegou na metade de Dezembro, em plena segunda onda, enquanto o mundo aproxima-se da triste marca de 1,7 milhões de mortes por Covid19. Com a vacina, abre-se espaço para discussões mais aprofundadas acerca das melhores estratégias científicas para administração dos impactos humanitários resultantes dessa terrível doença que afetou e continuará afetando cada ser humano da face do planeta Terra.


Administrar os efeitos colaterais

Vários cientistas têm alertado sobre os efeitos colaterais do Covid19, como a prestigiosa revista científica “The Lancet”, que em 26 de Setembro publicou artigo ressaltando os efeitos da Covid19 nas populações portadoras de doenças não transmissíveis e doenças crônicas, iniciando um importante debate para gerar alternativas científicas para administrar esse cenário tão complexo e interconectado.


Sindemia

No mesmo artigo, cientistas defendem que a SARS-CoV-2 não é uma Pandemia, mas sim uma Sindemia. Segundo eles, não estamos diante de uma doença como Sarampo, Influenza ou Varíola, mas diante de um cenário onde “duas ou mais doenças interagem de tal forma que causam danos maiores do que a mera soma dessas duas doenças”. Isso ocorre por que o Covid19 impacta diretamente a situação dos portadores de Hipertensão, Diabetes, Câncer, Doenças Vasculares, Obesidade, Depressão, entre outras. A soma dessas condições de saúde nas populações em estado de vulnerabilidade social e miséria agrava ainda mais o cenário.

Quais são as alternativas?

A simples consciência de que existe um problema a ser estudado e resolvido já é um primeiro passo. A revista “The Lancet”, bem como a reportagem veiculada na BBC, discutem alternativas para tratar a situação em 2021, que passam por assegurar segurança sanitária e social para as populações mais vulneráveis, e implantar estratégias de telemonitoramento de saúde para rastrear e tratar casos com rapidez. Em suma, comemoremos sim a chegada das primeiras vacinas, mas devemos manter a “guarda alta” pois a batalha ainda não terminou.


Fontes:

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